terça-feira, 24 de abril de 2012

PROPOSTA de Wilsão é aprovada: professores 'param' THE

DISCUSSÃO, REVOLTA E ATÉ XINGAMENTOS: Categoria protestou na Assembleia e foi para a rua Os deputados estaduais realizaram na manhã desta segunda-feira uma reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça e de Administração e por cinco votos a dois decidiram que o projeto de reajuste salarial dos professores iria para votação sem emendas, e em caráter de urgência como foi definido na semana passada. A deputada Belê Medeiros (PSB,) foi relatora do projeto e afirmou que os deputados que votaram contra o projeto do governo, usam apenas um discurso político. “Tivemos várias oportunidades de discutir. Essa história de que a regência vai ser retirada, não é verdade, ela apenas sai da gratificação, mas o professor continuará recebendo, quem espalha isso está usando isso só como discurso político”, disse. Os professores fizeram protestos durante toda a manhã na Assembleia Legislativa, puderam entrar no plenário na horas da votação, mas com a condição de não levarem bolsas,e depois de revistados. Eles reivindicam o reajuste salarial de 22,5%, que estaria de acordo com o piso nacional, mas a proposta do governo quer dá o aumento em torno de 6%. Os deputados se reuniram no plenário para votação. Os professores fizeram protestos durante a sessão. Por volta das 11h45 começou a votação. Apenas oito deputados votaram contra a proposta feita pelo governador Wilson Martins (PSB): Marden Menezes (PSDB), Luciano Nunes (PSDB), Firmino Filho (PSDB), João de Deus (PT), Cícero Magalhães (PT), Evaldo Gomes (PTC), Liziê Coelho (PTB) e Antonio Félix (PSD). Os professores são contra a proposta feita pelo Governo do Estado porque tira alguns benefícios, apesar de aprovar o piso tendo um reajuste de 22%. Após a aprovação os professores chamaram os deputados de "covardes", "corruptos" etc e ainda jogaram moedas no plenário. Chegaram a acertar a deputada estadual Juliana Morais Sousa (PMDB).
NAS RUAS: PARARAM TERESINA Após a votação os professores foram para as ruas e praticamente pararam Teresina. Eles seguiram pela avenida Frei Serafim no horário de pico e o trânsito ficou interditado por um longo período. Eles foram direto para o Palácio de Karnak onde prometem invadir e provocar uma reunião com o governador.
Ao chegarem no Palácio de Karnak o professores encontraram a sede do governo estadual de portões fechados, alguns ainda pularam a grade, mas foram recebidos por spray de pimenta por policiais da Rone. A atitude gerou mais revolta ainda e mais manifestantes tentaram pular a grande e mais um vez foram atingidos pelos policiais. Cerca de 15 manifestantes ainda conseguiram ficar do lado de dentro, a tropa de choque a Polícia Militar chegou mas não houve reação.
Como o governador Wilson Martins está viajando, não foi possível reunião hoje. Seis representantes dos movimentos dos professores se reuniram com assessores do governo para que os manifestantes deixem o Karnak, em troca, o Estado aceitaria marcar uma reunião com os grevistas. “Independente do que seja acertado, a greve vai continuar e os professores vão acampar no Palácio de Karnak”, disse Odeni Silva, presidente do Sindicato dos trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (Sinte-PI). Os grevistas continuam ocupando o lado de fora do palácio, uma rua foi interditada.
Representantes do movimento dos professores que se reuniram com assessores do governo informaram que assim que o governador chegar de viagem será marcada uma reunião com os grevistas. Apesar disso a greve continua e os professores afirmam que vão acampar no palácio de Karnak.

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