quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SINTE-PI realizou 1° Encontro Estadual de Diretores da Gestão 2010-2013

Veja algumas atividades que serão desenvolvidas:

Manifestação estadual e nacional com paralisação e assembléia no dia 16 de Setembro, às 9h no Teatro de Arena, com caminhada até o Karnak;
Entrega de um dossiê ao governo do Estado, em audiência, sobre a situação da educação e dos profissionais da educação em nosso estado;
Seminário Estadual de DST/AIDS, no dia 25 de Novembro de 2010, no Clube Social do SINTE-PI;
IX Encontro Estadual de Funcionários da Educação, nos dias 26 e 27 de novembro de 2010, no Clube Social do SINTE-PI;
15 de Outubro – Dia do Professor: será realizada uma grande festa, bem como, o lançamento da campanha salarial para janeiro de 2011.

sábado, 7 de agosto de 2010

Reposição Salarial

Governo não paga reposição salarial para os professores
Os professores do Piauí vêm em uma longa luta pela conquista dos seus direitos e melhores condições de trabalho.
O início do período letivo da rede estadual de ensino está ameaçado de não começar em agosto. Isto porque o governo estadual não repassou a reposição salarial de 4,33% para os técnicos do nível médio e a regência dos professores, que foram acertados na última audiência com o governador Wilson Martins.
O governo alega que a lei eleitoral impede que sejam dados aumentos no ano em que acontecem eleições. Porém, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinte afirma que este não é um aumento, mas sim uma compensação da inflação. De acordo com a presidente do Sinte, Odeni Silva, outros Estados como Sergipe, Ceará, Maranhão e Pernambuco deram a reposição, mesmo que este seja um ano eleitoral. "Todos os governadores destes Estados são candidatos a reeleição e mesmo assim não deixaram de dar a compensação. O Sinte não aceita e vamos cobrar e denunciar", ressalta a presidente.
Segundo o Sinte, a data base dos trabalhadores da educação é em maio e não se trata de um reajuste salarial geral, mas específico, o que a lei não proíbe. Os professores também cobram a implantação do piso salarial de R$ 1.312,00, de acordo com a lei aprovada. Porém, até agora os profissionais continuam a receber R$ 1.024,00 como vencimento.
O que está sob júdice, segundo o sindicato, é o conceito de vencimento ou remuneração. Neste momento, a decisão sobre o novo piso está a cargo do Supremo Tribunal Federal em Brasília. "Estamos indignados porque o governo na paga o reajuste, as mudanças de classe até agora não saíram e o repasse até agora não saiu", destaca Odeni Silva.
O sindicato também denuncia as péssimas condições em que se encontram as escolas públicas estaduais. Muitas até hoje estão sem merendeiras e os prédios estão sem estrutura para atender aos alunos. "É por causa destas condições que o Ideb deu este resultado e não poderia ser diferente porque as escolas não têm condições para que os professores possam dar um ensino de qualidade", finaliza a presidente do Sinte.


Autor/Fonte: Jornal Diário do Povo