quinta-feira, 20 de março de 2014

SINTE-PI cobra dos prefeitos o pagamento do piso nacional de salários



Trabalhadores em Educação do Estado realizaram ontem 18) uma manifestação em frente a Associação Piauiense de Municípios (APPM). Eles foram cobrar dos prefeitos municipais o cumprimento da Lei do Piso do Magistério, sancionada pelo Governo Federal, confirmada pelo  STF, mas que Piauí é descumprida pela maioria dos municípios.
A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Base do Estado (Sinte-PI), dentro da programação de três dias de greve nacional que termina hoje. Segundo a presidenta do Sinte-PI, professora Odeni de Jesus da Silva, além de não pagar o que determina a lei, os prefeitos, não só os piauienses, estão se organizando para solicitar ao Governo Federal que o reajuste dos professores seja feito com base na inflação acumulada.
“No próximo dia 25 esses prefeitos estarão em Brasília para tentar pressionar o Governo Federal. Eles não estão sozinhos e contam com o apoio dos governadores que também querem achatar o piso da categoria”, disse Odeni durante pronunciamento, que voltou a defender que o reajuste continue a ser feito com base no custo-aluno.
Participaram da manifestação dezenas de trabalhadores de escolas estaduais de Teresina e de vários outros municípios que mandaram representantes através dos núcleos regionais do Sinte-PI espalhados por todo o Estado. Havia trabalhadores de Altos, Demerval Lobão, Campo Maior, Monsenhor Gil, Oeiras, Canto do Buriti e Jaicós, dentre outros.
Uma comissão de trabalhadores encabeçada pela presidenta do Sinte-PI, professora Odeni de Jesus e pelo presidente da CUT-PI, Paulo Bezerra,  foi até o gabinete do presidente da APPM Arinaldo Leal na tentativa de discutir o assunto, mas Leal não se encontrava  no local.
Com um dos assessores da APPM foi negociada uma audiência para a próxima segunda-feira(24) quando os representantes dos trabalhadores vão tentar convencer os prefeitos a cumprir a lei. A reunião acontece um dia antes dos prefeitos irem a Brasilia para tentar justamente o oposto.
CONCURSO – Com a manifestação da APPM ainda em andamento, Odeni de Jesus e outra comissão foram até a Secretaria de Educação onde tiveram um encontro com o secretário de Educação Átila Lira que prometeu que antes de deixar o cargo por força da desincompatibilização ainda vai cumprir o que Governo prometeu para a categoria: um concurso público para a contratação de cerca de 3 mil trabalhadores em Educação e as promoções dos professores

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